4.8.07

Die Hard 4


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Durante muito tempo pensei que fosse uma trilogia, agora verifico que é uma tetralogia e nunca se sabe se ficará por aqui...

No primeiro filme (Assalto ao Arranha Céus) tomamos contacto com o detective John McClane de NY, que tem problemas conjugais devido à sua profissão de detective que lhe deixa pouco tempo livre e que o obriga a estar constantemente a faltar a compromissos familiares. Nesse ano, a sua mulher acabou por assumir um lugar de responsabilidade em Los Angeles o que acabou por separá-los. John decide passar esse Natal com os seus filhos que já não vem há algum tempo e voa até LA. Quando chega à Empresa da sua mulher, onde está a ter lugar a festa de Natal, enquanto espera que ela acaba, a Empresa é tomada por um grupo de terroristas liderado por Hans Gruber, um famoso terrorista que pretendem levar a cabo um roubo de uma enorme fortuna em títulos da Empresa. Como ninguém sabe da sua existência dentro do edifício, ele é a única esperança de salvação de todos aqueles reféns...

No segundo filme (Assalto ao Aeroporto) repete-se um pouco a história... É véspera de Natal em Nova Iorque, e John McClane vai ao aeroporto buscar a sua mulher que desta vez é ela quem vem ter com ele. A neve é muita, o mau tempo também, e uma equipa de terroristas toma controlo do aeroporto , mantendo todos os passageiros de terra assim como todos os que vêm num determinado avião, reféns. Os terroristas, um grupo renegado de uma antiga unidade de Comandos liderados pelo oficial assassino, vieram salvar um Senhor da Droga da Justiça. Eles prepararam-se para todas as contingências, excepto uma: John McClane, um polícia de folga, que para seu azar estava por perto.

No terceiro filme (Assalto ao Forte Knox) ou (A Vingança) assiste-se à decadência de McClane, que depois de ter sido posto de lado por todos os seus colegas, ao ter acusado um primo seu também polícia de ter morto o seu pai (um oficial muito condecorado) e separado também definitivamente da sua família, é agora uma “ratazana” como é chamada a Guarda Costeira. Vive num barco e passa a maior parte do dia bêbado.

No primeiro filme, McClane mata um terrorista alemão chamado Hans Gruber. Agora, Simon, o seu irmão, além de matar todas as mulheres com quem John tem ou teve um relacionamento amoroso, querer roubar todas as reservas de ouro nacional, ameaça ainda detonar bombas na baixa de Manhattan se o antigo detective não aceder a entrar num jogo de "Simon Says". Ao satisfazer um dos seus pedidos de se passear num Bairro de Harlem com um cartaz que diz “odeio pretos”, é ajudado por um negro, dono de uma loja e os dois acabam por se ver envolvidos num jogo de gato e rato que se transforma numa autêntica corrida contra o tempo para tentar evitar uma catástrofe. Mas McClane apesar de tudo, ainda não tinha perdido o jeito.

Agora o quarto filme...

Passados doze anos McClane está mais velho, completamente careca, divorciado e de novo no activo. Desta vez a acção não se limita a uma cidade, um edifício ou um Aeroporto... estes terroristas dos tempos modernos estão decididos a mostrar aos EUA que são frágeis e vulneráveis e que estão completamente dependentes da tecnologia.

Um grupo de cyberterroristas liderados por um expert em Informática que em tempos trabalhou para o governo Americano e os avisou que estavam vulneráveis a um ataque deste género, tendo sido desacreditado e afastado, decide mostrar que ele tinha razão e planeia uma série de ataques informáticos a todas as infra-estruturas computorizadas, criando um black-out total para o dia 4 de Julho em que tudo o que é comandado digitalmente (agua, electricidade, telecomunicações, etc...) fica desgovernado e à mercê da sua vontade.

Para garantir a eficácia do seu ataque ele liquida todos os importantes “hackers” conhecidos pelo FBI que possam impedi-lo de levar a cabo os seus intentos. Mas quando apenas lhe falta Matt Farrell, o que ele não conta é que um detective da velha guarda tinha sido encarregue de o ir buscar para o levar em segurança até à sede do FBI para ser interrogado acerca do que se está a passar, e por acaso até acontece que ele sabe meia dúzia de coisas acerca de como impedir terroristas de terem sucesso.

Assim McClane que está furioso de ter sido chamado para uma missão tão sem graça, acaba por salvar a vida de Farrell e na volta para Washington assiste-se a uma perseguição aos dois pela parte dos terroristas em que ao bom velho estilo de Bruce Willis, à mistura com um humor muito próprio ele destrói tudo à sua volta, carros, casas, pontes, e vamos ver John MacClane no seu melhor, ainda com uma forma física de fazer inveja a combater cyberterroristas a tiro.... Farrell vai muito bem no seu papel de adolescente apenas viciado em computadores com uma vidinha normal e rotineira que se vê metido na maior aventura da sua vida.

A “luta” dum camião TIR com um F-35 (avião) em pleno viaduto à entrada da cidade, está magnifica, assim como a destruição dum helicóptero com um carro que ele consegue mandar pelo ar e que com o seu ar “malandro” de sempre justifica que teve de o fazer porque lhe tinham acabado as balas... e no fim e como sempre ele fica todo rasgado, ferido cheio de cortes e mazelas... e tal como tem acontecido em todos os anteriores filmes ele nunca esquece de contemplar “os maus” com uns “yiippee-ky-yey motherfucker” antes do ataque final...

Para mim este filme esteve tão bom como o primeiro que foi o meu preferido mas bem adaptado à actualidade, embora McClane continue a mostrar que é um duro com um coração de manteiga que põe a sua família acima de tudo. No mesmo alinhamento, enquanto que nos dois primeiros filmes foi a sua mulher que esteve em perigo e no terceiro esteve toda a gente que se relacionasse com ele, neste quarto filme é a sua filha adolescente que acaba por ser raptada pelos terroristas. E a partir daí, deixou de ser uma missão... passou a ser pessoal.

2 comentários:

Alexandre disse...

És uma crítica de cinema de primeira água! Finalmente captei o espírito de todos estes assaltos aos arranha-céus... acho piada ao Bruce Willis, mas tantos assaltos já começam a fartar... não faço ideia de ver no cinema mas quando passar na TV com certeza que verei! Aliás, por acaso gosto de estar na cama pela noite dentro e ver filmes deste género, sabendo que se perder o princípio ou o fim logo será repetido alguns meses depois!!!

Muitos beijinhos e obrigado pela informação.

Muitos beijinhos!!! Tens um Pôr-do-Sol no meu blog também para ti!!!

irneh disse...

De facto, cinema é contigo. Eu há muito tempo que não consigo ver um filme do princípio ao fim. Mas gosto.

Beijinhos