5.7.07

Ocean's 13

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O filme original “Ocean’s 11” é de 1960, com Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr., Peter Lawford, Joey Bishop, Lauren Bacall e Judy Garland como nomes mais sonantes. A história é a mesma embora o final seja algo diferente. Quase 40 anos depois voltam a filmar a história mantendo a ideia original de reunir grandes actores da actualidade e assim se juntam George Clooney, escolhido como o novo Danny Ocean e Brad Pitt, Julia Roberts, Andy Garcia, Matt Damon, Don Cheadle e Bernie Mac nos outros papéis.

No primeiro filme, este grupo reúne-se para assaltar cinco casinos pertencentes a um único dono Terry Benedict (Andy Garcia) que está a viver com a ex-mulher de Danny Ocean. Ele esteve preso e durante esse período a mulher enviou-lhe os papéis para o divorcio e juntou-se com Terry. Como vingança, ele reúne um grupo de “bandidos” cada um bom na sua área de actuação e levam o seu projecto por diante.

Muito bem arquitectado o plano resulta em cheio e apesar de Terry saber que foram eles que cometeram o assalto não tem como os acusar legalmente. Perde ainda a mulher que volta para Danny. Como o filme voltou a ser um sucesso, obviamente vieram as sequelas, “Ocean’s 12” em 2004 acrescentando ao elenco Catherine Zeta-Jones e Vincent Cassel, que na minha opinião foi um filme inferior ao primeiro.

No segundo filme, Terry Benedict consegue localiza-los a todos apesar de se terem dispersado e mudado de identidades e exige o seu dinheiro de volta. Nunca percebi muito bem porque é que eles tão submissamente concordaram em devolvê-lo, mas o que é facto é que o fazem.

Como já não têm o dinheiro na sua totalidade, têm que preparar uns assaltos suplementares para conseguir reunir o montante todo. Zeta Jones é uma detective da polícia que por coincidência também é amante de Rusty (Brad Pitt), e que sem saber com quem está metida, tem como missão principal procurar o grupo. Quando descobre, isso obriga a umas perseguições de gato e rato que são para mim as melhores partes da história.

A história situa-se na Europa e o grupo dos Onze não é tão bem sucedido como da primeira vez. Simultaneamente um ladrão de alto gabarito parece estar decidido a tirar-lhes os louros e em cada assalto que eles se metem, o outro chega primeiro. Acabam por conseguir resolver a situação de forma a enganar Terry, ficando a sua missão como tendo sido bem sucedida apesar de não terem tido de devolver dinheiro nenhum. O famoso e arrogante ladrão também acaba por ser enganado por eles e perde o seu prestígio como sendo o melhor.

E três anos depois surge, o terceiro e espero que ultimo filme, "Ocean’s 13" porque acho que o assunto começa a ficar esgotado e cansado. Julia Roberts e Zeta Jones não entram neste filme e para compensar, vieram Ellen Barkin e Al Pacino. Desta vez o móbil é de novo a vingança e o alvo o dono de a maior cadeia de casinos da América.


A História:

Reuben Tishkoff (Elliott Gould), mentor de Danny e Rusty, e pertencente ao grupo desde o inicio, resolve cometer um erro ao entrar em Sociedade com Will Banks (Al Pacino) na construção dum sumptuoso casino em Las Vegas. Banks é conhecido como sendo desonesto na sua forma de negociar e mais uma vez isso se comprova quando a alguns meses da inauguração Tishkoff se vê afastado do negócio à força sem direito a um único cêntimo. Tem um ataque cardíaco e é internado num Hospital.

Danny Ocean tenta primeiro a via da conversa com Banks para que ela restitua a Tishkoff o que é seu, mas não tem qualquer aceitação por parte deste que nem pouco mais ou menos está disposto a devolver a parte que não lhe pertence. Assim sendo, Ocean reúne a antiga equipa para prepararem um golpe que desta vez tem como única finalidade, a vingança. Não pretendem roubar dinheiro, mas sim levar Banks à falência.

E então os velhos amigos reúnem-se e com a ajuda de alguns infiltrados, devidamente chantageados, ou com promessas de recompensas, e dumas brocas industriais eles planeiam um golpe que pretende que no dia da inauguração Banks fique logo arruinado. Contam com a colaboração de um antigo inimigo, Terry Benedict (Andy Garcia), deles e de Banks, que também está interessado em ajustar contas com o rival, eles engendram um esquema para levar à bancarrota o casino na noite da inauguração.


O desenvolvimento.... que contém o final!!



Então como sempre numa base perfeitamente inverosímil, eles alteram maquinas, viciam roletas, adulteram dados de Poker, de forma a que na sequência dum “suposto” tremor de terra todas as maquinas de repente começam a pagar Jackpots, a dar prémios duma forma completamente louca. É suposto também estar um especialista em ética, conforto, atendimento que irá atribuir o prémio de Melhor Hotel e melhor Casino de Las Vegas.... o coitado é tratado de forma exemplar.... mas pela negativa.

Depois de muita peripécia como é costume, muitas cenas com algum humor e muita confusão, eles acabam por conseguir os seus intentos.... o Hotel/Casino fica praticamente destruído, o prémio obviamente não lhes é entregue e ainda conseguem roubar os Diamantes que Banks tem vindo a ganhar ano após ano como prémio pelos 1ºos lugares que os seus empreendimentos têm conseguido. No meio disto tudo e “porque são todos iguais”, os Onze do Oceano tentam enganar Terry Benedict que também está pelo seu lado a tentar enganá-los a eles com a ajuda do tal ladrão do segundo filme que quer vingar-se da humilhação que eles lhe fizeram passar.... Ladrão que engana a ladrão....

Muita confusão???? Talvez.... mas este terceiro filme vale a pena ser visto, está bem pensado, bem produzido e bem conseguido. Na minha modesta opinião claro. Eventualmente o melhor dos três...


3 comentários:

Helena disse...

Bem, para variar não vi nenhum mas vir aqui e ler, pela forma como escreves sempre, saio daqui com a sensação que vi todos. E mai nada!
Adoro-te! E, de seguida, vou espreitar o blog de receitas.

o alquimista disse...

“O Alquimista” foi nomeado o melhor dos 7 bogues maravilha após votação na blogoesfera, a imensa honra que me invade faz com que distribua esta honra por ti e todos aqueles que me visitam partilhando comigo esta Alquimia das Palavras.



Perdido no tempo o teu coração errante, alma desencontrada da oração, uma flor liberta na brisa uma semente, que secretamente a noite a recolhe na ausência de um coração.


Bom domingo


Doce beijo

carmo disse...

olá GI finalmente consigo deixar um comentário para ti.adoro-te amiga e as saudades são muitas,mas não tenho conseguido falar,pois deve haver algum problema com o meu computador.de qulquer forma obrigada pelo carinho e volta sempre que quiseres,um beijinho e até sempre.